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Tipos de Desejo

Autoconhecimento, informação de qualidade e segurança compõem o combo clássico sobre prazer sexual que defendemos por aqui. Entender o sexo, para os leitores fiéis do Blog do Tarot já não é uma missão tão impossível, mas você sabia que libido, desejo, excitação e orgasmo podem ter definições muito diferentes para cada pessoa?

Se a sua resposta não foi um sim categórico, vamos às explicações!

 

Fases do Desejo Sexual

Primeiramente, vamos às definições básicas para estarmos todos falando a mesma língua:

 

  • Desejo
    Aquilo que acontece na nossa cabeça – pensamentos, fantasias e imaginação solta querendo sexo
  • Excitação
    As primeiras reações físicas ao desejo e aos estímulos – coração batendo mais rápido, respiração mais ofegante, umidificação e todas as reações físicas que preparam o corpo para iniciar as interações sexuais
  • Orgasmo
    O ápice do prazer sexual (com ou sem interação física!), que pode ser único ou múltiplo
  • Resolução
    Após toda a festa interna que as fases anteriores causam, vem o descanso para reestabelecer o ritmo normal do organismo

Essa é a fórmula base considerada há décadas para descrever o que acontece no sexo. Essa sistematização já trouxe muitos avanços na forma como entendemos o sexo e contribuiu para que tivéssemos uma sexualidade mais saudável. Mas é preciso ir além.

 

O Sexo e o Indivíduo

Apesar de esse ser o modelo que representa o sexo para boa parte das pessoas, já afirmamos inúmeras vezes por aqui como a sexualidade é uma manifestação individual de cada pessoa e se expressa de maneira única e completamente pessoal.

Isso significa que podemos sim nos basear em uma fórmula pronta para avaliarmos se está tudo acontecendo como esperado, mas é preciso considerar que outros caminhos também são possíveis.

A partir disso, alguns cientistas têm levantado novas hipóteses para entender como as pessoas vivenciam o sexo e o prazer. Uma dessas é a diferenciação entre Desejo Espontâneo e Desejo Responsivo.

Essa ideia é uma tentativa de resposta para o mito de que mulheres não gostam de sexo ou não sentem o “instinto sexual” que os homens supostamente possuem. Avaliando essa questão, pesquisas indicaram que até um terço das mulheres realmente não respondem aos estímulos das fases iniciais de excitação antes da interação sexual propriamente dita.

Sabe aquele desejo que bate só de olhar para alguém interessante?
Sabe aquela vontade louca que vem ao lembrar de alguém que te atrai?
Sabe aquela fantasia gostosa que chega a arrepiar só de ver o parceire fazendo um movimento mais apelativo?

Pois bem, isso tudo é chamado de Desejo Espontâneo e pode não ser suficiente para despertar a excitação em algumas pessoas.

 

Desejo Responsivo

Isso não tem nada a ver com falta de interesse sexual ou com não gostar de sexo, como diz o tabu. É apenas a forma como algumas pessoas vivenciam as fases do sexo. Essas pessoas precisam de interações mais diretas para que o organismo engatilhe a excitação, como toques, carícias e situações mais diretamente sexuais.

Geralmente, são essas as pessoas que curtem preliminares mais longas e transas mais demoradas, pois geram mais estímulos para sustentar a excitação, mas uma vez que essa excitação foi devidamente ativada, o gosto pelo sexo será tão presente e intenso como em qualquer outra pessoa.

E isso nada tem a ver com gênero, o Desejo Responsivo vale para ambos – a única coisa que muda de homens para mulheres é o percentual de indivíduos de cada gênero que apresenta esse padrão de resposta sexual: cerca de 33% para mulheres e 25% para homens. Combinemos que essa diferença não é nem tão significativa assim.

 

Assertividade Sexual

E como lidar com tudo isso? A resposta é a clássica: autoconhecimento e diálogo.

Saber qual o seu padrão de resposta sexual ou até mesmo qual fase você vivencia nesse momento específico ajuda muito a ter interações sexuais mais felizes e satisfatórias. Afinal, ficar na tentativa e erro eternamente pode não ser a melhor das estratégias, não é mesmo?

E, para ter autoconhecimento, o caminho mais fácil é a prática. Estar aberto para o sexo, a masturbação e suas muitas possibilidades irá trazer cada vez mais clareza sobre seus gostos e necessidades pessoais.

Além disso, é importante também estar aberto a comunicar isso ao parceire, seja através de palavras e conversas cara a cara ou direcionamentos durante a própria interação sexual. Esperar que o parceire adivinhe o que se passa na sua cabeça – e no seu corpinho – pode ser muito pouco efetivo para proporcionar uma relação gostosinha e prazerosa.

A diferença de comportamento entre pessoas que apresentem Desejo Responsivo ou Desejo Espontâneo também não é obstáculo. É disso que trata o conceito de Assertividade Sexual: a capacidade de expressar o seu desejo e interesse no sexo e respeitar o padrão de desejo e interesse do parceire de momento.

É plenamente possível que pessoas com gostos e preferências diferentes possam ter relações sexuais extremamente gostosas e marcantes, basta que ambos estejam abertos para a experiência e para descobrir os caminhos do corpo do outro.

 

Sexo no Motel

Lembrando que, para buscar essas descobertas no sexo, uma das melhores opções é sempre uma boa suíte de motel, totalmente equipada para inovar e proporcionar experiências únicas na hora do prazer.

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Imagem Destacada por Ramez E. Nassif via Unsplash

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