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Métodos Contraceptivos – Camisinha

Falamos muito por aqui sobre a importância da sexualidade na vida humana e como uma sexualidade plena e saudável traz efeitos positivos para nossa vida e saúde em geral. E como falar em sexualidade saudável sem abordar os métodos contraceptivos?

Os diferentes métodos disponíveis hoje são amplamente conhecidos, principalmente os hormonais, como a pílula anticoncepcional, o anel vaginal, e os hormônios em adesivo ou injetáveis. Há ainda os contraceptivos de barreira, como preservativos feminino e masculino, diafragma e espermicidas, que também protegem contra a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Apesar disso, os diferentes métodos ainda sofrem bastante recusa por parte da população, por motivos variados e tende-se a apontar o surgimento de alguns deles com a crescente liberdade sexual das sociedades, quando, na verdade, os métodos contraceptivos que temos hoje são simplesmente o aperfeiçoamento dos métodos que vêm sendo utilizados há milênios ao longo da história. Conheça algumas dessas curiosas histórias!

 

Camisinha

A camisinha como conhecemos hoje só se tornou possível após a descoberta do processo de vulcanização da borracha, que se deu em 1839. Até então, passamos por diversas versões que pareceriam bastante absurdas no mundo de hoje. Ainda assim, ela só passou a ser produzida em larga escala quando Julius Fromm descobriu cmo produzi-la com látex no pós Primeira Guerra Mundial, tornando-a muito mais confortável, uma necessidade latente do mercado impulsionada pelos avanços da liberdade sexual durante a República de Weimar, que trouxe ganhos na emancipação feminina e inclusão social de indivíduos LGBTQI.

Logo o produto ganhou o público pela alta qualidade – tubos de vidro mergulhados em uma solução de borracha, que após resfriamento e secagem, originam preservativos extremamente finos e sem costura. Essa característica pode parecer básica, mas as soluções anteriores deixavam bastante a desejar.

Basta procurar imagens de preservativos usados na antiguidade e você entenderá o que estamos falando!

As primeiras camisinhas que se têm registro são de produção egípcia datada de 1300 a.C. e eram descritas como um envoltório sobre o pênis produzido a partir de linho, pele e materiais vegetais. As versões romanas de II a.C. eram feitas com intestinos de cordeiro e bexigas de cabra na esperança de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis, as quais os romanos acreditavam serem castigos de Vênus, a deusa do amor, crença que originou o termo “doenças venéreas” usado até poucos anos atrás.

Os preservativos masculinos também tiveram amplo uso no Egito Antigo como protetores penianos contra galhos e insetos durante caçadas nos campos e florestas.

 

Já no pós Idade Média, a lógica egípcia do uso do linho foi revisitada pelo italiano Gabriel Fallopius, cuja invenção teve grande sucesso tanto na prevenção do contágio de doenças quanto em evitar a gravidez, caindo de vez na graça popular. Essa versão de linho era embebida em ervas e foi chamada por William Shakespeare por “luva de Vênus”. No final do século XVI a camisinha de linho passou a ser embebida em soluções químicas que iriam se desenvolver até os espermicidas modernos.

Já no final dos anos 1600, a invenção ganhou lubrificação com óleo de amêndoas, mas o uso de intestinos e peles animais na composição seguia em alta para tornar o preservativo mais fino e confortável. Os chineses também apresentaram à história uma versão de preservativos untados à óleo, mas produzidos a partir de papel de seda.

 

Use Camisinha!

Se você se espantou com os componentes e imagina que nunca usaria camisinhas de pele animal ou de linho, saiba que a camisinha resolveu os problemas de muitas gerações e é ainda hoje um dos métodos contraceptivos mais eficazes e mais bem aceitos já visto. Sua eficácia em evitar gestações indesejadas é de 98% e é um dos métodos mais eficientes de prevenção de ISTs, sendo o único capaz de oferecer ambas as proteções.

O uso maciço do preservativo mais clássico que temos em todo o mundo se deu com a epidemia de HIV, por volta dos anos 1980. De lá pra cá, a camisinha é essencial em uma relação sexual saudável, principalmente com parceiros(as) não-fixos e na prevenção de doenças e gravidez indesejada.

Ela é o método de proteção sexual mais democrático que existe, podendo ser facilmente encontrada em mercados, farmácias e postos de saúde, onde são distribuídas gratuitamente pelo SUS.

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Imagem Destacada por Education via freepik – www.freepik.com

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